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Inadimplência das empresas brasileiras recuou 5,8% em setembro, frente a agosto

Já na comparação anual, frente a setembro de 2009, a inadimplência dos negócios, no entanto, avançou 0,4%.

Fonte: InfoMoney

A inadimplência das empresas brasileiras recuou 5,8% em setembro deste ano, frente agosto. Esta foi a maior queda verificada na comparação entre os dois meses desde 2007.

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta sexta-feira (29), também houve queda no acumulado do ano, com decréscimo de 6,5% sobre o mesmo período do ano passado.

Já na comparação anual, frente a setembro de 2009, a inadimplência dos negócios, no entanto, avançou 0,4%.

Segundo os analistas da instituição, o reaquecimento da atividade econômica e o período sazonal mais favorável para a atividade industrial têm favorecido o recuo dos níveis de inadimplência das pessoas jurídicas.

Soma-se a esse fato o fim do ciclo de elevação da Selic, que foi fator preponderante para o decréscimo, acumulado e mensal, na inadimplência das pessoas jurídicas.

Análise mensal
Para os analistas da Serasa, com juros mais estáveis, as empresas passaram a contar com maior previsibilidade em relação aos seus custos de capital.

Na análise mensal, os protestos contribuíram com queda de 4,5%; os cheques, com recuo de 1,4%; e os bancos com ligeira alta de 0,2%.

Empresas
Na análise por porte, na comparação mensal, a inadimplência das grandes empresas apresentou baixa de 6,5%. A taxa das médias empresas ficou 10,4% menor e das micro e pequenas empresas registrou queda de 5,5%.

Na comparação anual, a inadimplência das micro e pequenas empresas registrou elevação de 1%. Nas grandes, o recuo foi de 6% e, nas médias, a queda foi de 11,9% frente a setembro de 2009.

Metodologia
O Indicador Serasa de Inadimplência de Pessoa Jurídica, por analisar eventos ocorridos em todo o Brasil, reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. O modelo estatístico de múltiplas variáveis considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com as instituições financeiras. A divulgação é mensal.

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