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Quase 70% das empresas familiares farão investimentos, aponta KPMG

Quase 70% das empresas familiares no Brasil pretendem fazer investimentos nos próximos seis meses

Quase 70% das empresas familiares no Brasil pretendem fazer investimentos nos próximos seis meses. Desse total, 67% pretendem empregá-los no negócio atual, 20% investirão em expansão nacional ou internacional e 12% buscarão a diversificação de projetos. Os dados constam na “Retratos de família - um panorama do histórico e perspectivas futuras das empresas familiares brasileiras”, pesquisa realizada pela KPMG no Brasil, com o apoio do ACI Institute e do Board Leadership Center, e que contou com cerca de 200 entrevistados distribuídos por 16 estados brasileiros.

“A pesquisa nos mostrou que as principais preocupações dos representantes das empresas familiares são as mesmas do restante do empresariado nacional: a incerteza política e a redução da lucratividade e do faturamento. Porém, pontos fortes como tomada de decisões rápida e flexível, visão de longo prazo e foco no core business, que são características desse tipo de empresa, fazem com que eles tenham boas expectativas e pensem em aumentar os investimentos nos próximos meses”, explica o sócio da KPMG no Brasil, Sebastian Soares, que, ainda, destaca que 42% dos participantes das entrevistas afirmaram que estão confiantes em relação à própria situação econômica nos próximos seis meses.

Financiamento como fonte de investimento

O estudo mostrou também que a fonte para os investimentos vai partir da obtenção de financiamentos. Segundo o levantamento, 63% utilizarão empréstimos e financiamentos bancários como principal forma de captação de recursos, enquanto 24% deverão dispor de investimento dos proprietários para financiar o negócio.

“A visão positiva em relação à economia também pode ser respondida com um dado da pesquisa. Apenas 37% das empresas familiares perceberam alguma dificuldade de acesso ao financiamento”, destaca o sócio da KPMG, Sidney Ito.

A finalidade primária dessa captação é, para 39% dos respondentes, a necessidade de capital de giro e também a expansão dos negócios, sejam eles os já existentes (27%) ou novos projetos (22%). Ainda segundo o levantamento, pensando no futuro de curto prazo, além do financiamento bancário e uso do capital próprio, 17% dos participantes consideram a possibilidade de aliança com terceiros e 13% avaliam a entrada de novos investidores na empresa como fontes de financiamento atrativas.

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